“Operação Lamassu”: instituições detalham investigação em entrevista coletiva de imprensa

HomeAMPRO

“Operação Lamassu”: instituições detalham investigação em entrevista coletiva de imprensa

Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (17/11), na Superintendência da Polícia Federal, os integrantes das instituições que

Conheça o MP Áreas de Atuação Serviços Comunicação Nossos Contatos Início Comunicação Notícias Membros do MPRO fazem visita institucional ao MPAC e estreitam parcerias para o combate ao Crime organizado
MPRO e Aeronáutica estreitam relações para combate à criminalidade em Vilhena
MP questiona constitucionalidade de lei estadual que prevê internação de paciente do SUS em rede privada sem apontar fonte de custeio

Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (17/11), na Superintendência da Polícia Federal, os integrantes das instituições que atuaram conjuntamente nas investigações e na deflagração da Operação Lamassu conversaram com os jornalistas da capital e deram detalhes da ação realizada nesta data.

O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), Promotor de Justiça Anderson Batista, representou o Ministério Público de Rondônia, ao lado do Superintendente da Polícia Federal, Rafael Souza Dantas, e do Delegado-Geral da Polícia Civil, Samir Fouad Abboud.

Os representantes das instituições explicaram que, ao todo, foram cumpridos 32 mandados de prisão, cinco de busca e apreensão e um de afastamento de função pública. Entre os envolvidos na milícia privada, apontada na investigação, que foram presos, estão dois policiais civis e um advogado.

As investigações tiveram início em maio de 2021, após análise do material apreendido durante a deflagração da operação AMICUS REGEM pela Polícia Federal, em julho de 2020, na qual se investigava uma organização criminosa formada por servidores públicos e particulares, especializada em fraudar processos judiciais de desapropriação de terras, causando prejuízo aos cofres do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Segundo o que apuraram as instituições, a movimentação financeira do grupo no referido período chega a 450 milhões de reais. O Promotor de Justiça explicou que há comprovação de que agentes públicos chegaram a fazer uso de veículos da polícia e armamento do estado para ameaçar pessoas e garantir ilegalmente posse de terra em regiões localizadas na Ponta do Abunã.

Ainda de acordo com o coordenador do GAECO, de posse do material apreendido, a investigação segue para a fase de análise e oferecimento de denúncia na etapa judicial contra aqueles com envolvimento comprovado.

O integrante do MP destacou o trabalho conjunto entre as instituições, tanto do ponto de vista constitucional quanto da efetividade. “Isso nos dá um panorama mais completo, uma leitura mais aprofundada e nos permite ter um conhecimento dos fatos, e obviamente tomar medidas com mais assertividade”, concluiu Anderson Batista.

Fonte: MPRO/Gerência de Comunicação Integrada (GCI)