O presidente em exercício da Associação do Ministério Público (Ampro), Carlos Grott, participou, na última quarta-feira (27), da reunião do conselho deliberativo da Associação Nacional dos Membros do Mínistério Público (Conamp). Durante o encontro, foram debatidos a atuação do MP na Justiça Eleitoral, o posicionamento institucional sobre proposições que tramitam no Congresso Nacional, Conselho Nacional do Ministério Público, Supremo Tribunal Federal (STF) e tribunais superiores.

O presidente em exercício da Associação do Ministério Público (Ampro), Carlos Grott, participou, na última semana, da reunião do conselho deliberativo da Associação Nacional dos Membros do Mínistério Público (Conamp). Durante o encontro, foram debatidos a atuação do MP na Justiça Eleitoral, o posicionamento institucional sobre proposições que tramitam no Congresso Nacional, Conselho Nacional do Ministério Público, Supremo Tribunal Federal (STF) e tribunais superiores.
Em relação à atuação do MP na Justiça eleitoral, ficou definido que a Conamp ingressará no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, visando assegurar que a atuação no 1º grau dessa Justiça especializada seja exercida por juízes e membros do MP dos estados, como previsto na Constituição Federal e demais normas legais.
Foi criado no âmbito da Conamp um grupo de trabalho para definir o melhor formato de manifestação no TSE. O coordenador é o presidente da Associação Sul-Mato-Grossense dos Membros do MP (ASMMP), Romão Ávila Milhan Junior, e também integram o grupo os presidentes das associações do Amazonas (AAMP), Lauro Machado; de Goiás (AGMP), José Carlos Nery; do Rio Grande do Norte (AMPERN), Fernando Vasconcelos; e do Tocantins (ATMP), Luciano Casaroti.

Em nota recentemente publicada, a entidade se contrapôs à manifestação de Raquel Dodge sobre a ampliação da atuação federal nas funções eleitorais.
Foi aprovado também que a CONAMP solicite reunião com a presidente do TSE, ministra Rosa Weber.
Outro tema discutido pelo conselho foi a possibilidade de permuta interestadual. Lucas Azevedo, presidente da Associação Cearense do MP (ACMP), será o novo coordenador do grupo da Conamp que trata da permuta. O grupo está redigindo uma sugestão de projeto de lei a ser encaminhada aos procuradores-gerais dos estados para regulamentação da permuta. O texto será primeiro aprovado pelo conselho deliberativo para posterior encaminhamento aos PGJ’s.
O conselho também aprovou que a Conamp ingresse como amicus curiae na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6106, em que a procuradora-geral da República questiona dispositivos da Lei Complementar 12/1994 do Estado de Pernambuco, que disciplina a ocupação de função de confiança no gabinete do procurador-Geral de Justiça, de membro do Conselho Superior do Ministério Público, de corregedor-geral e de assessor do corregedor-geral.